A REALIDADE DE TROPA DE ELITE

 

Mais e mais eu vejo o filme tropa de elite (1 e 2) no nosso cotidiano...
E não foi em invasão de favela, e nem em outra atuação do BOPE.

Dessa vez foi na USP.

Eu não tenho receio de discutir tema nenhum!
"EU SEMPRE ME PERGUNTO QUANTAS CRIANÇAS A GENTE VAI TER QUE PERDER PRO TRÁFICO SÓ PRO PLAYBOY ROLAR UM BASEADO?"

A cena e a frase acima do filme tropa de elite, aborda dois temas e reflete bem a questão das drogas, tema que já gerou uma patética e mal sucedida manifestação  na USP de um grupo de baderneiros  de vida fácil que se dizem estudantes ligados a partidos de esquerda.
Nela,  Capital Nascimento faz um “maconheiro”, que se diz "estudante" de vida boa( este não era da USP) de classe média focinhar no abdômen aberto de um traficante e indagava, aos tapas e pontapés: “Quem matou esse cara? Quem matou esse cara?” O maconheiro balbuciava: “Foram vocês [policiais]“. Respondia o policial: “Não, foi você, maconheiro filho da ...”.
É VOCÊ QUE FINANCIA ESSA M... AQUI!, SEU MACONHEIRO!, SEU M...!

A cena deixou indignados todos os drogados descolados do Brasil. A esquerdalhada toda desceu o porrete no filme.
O FILME NÃO EXIMIA OS CONSUMIDORES DE DROGAS DE SUA RESPONSABILIDADE.
No Brasil, consumidor de substâncias ilícitas se sente apenas um perseguido pelo estado. Ele acha que não tem responsabilidade nenhuma pelo tráfico, pela violência urbana, pelas mortes. Pensa candidamente: “Se as drogas fossem legais, eu não cometeria crime...” Claro! É o que qualquer criminoso poderia dizer, como o cara que compra coisa roubada, está sendo conivente com o ladrão, então se a venda ilegal é legalizada, acabou o crime e o bandido fica numa boa.
"Tem muito intelectualzinho de esquerda que ganha a vida defendendo esses vagabundos que se dizem estudantes e que na verdade são financiadores do tráfico. E o pior é que esses caras fazem a cabeça de muita gente", se lançam candidatos e passam a defender e impor à sociedade todo tipo de lixo, querendo que a sociedade engula uma série de aberrações ideológicas ultrapassadas.
O filme, com todas as letras e sem meios-tons, evidencia que estes consumidores de drogas, "estudantes" de vida boa, muitos deles com contumazes discursos humanistas,  financiam tragédias a que se assisti no dia a dia, gerando violência e mortes. As drogas estão ligadas a todo tipo de crime , sejam roubos,  homícídios, contrabando, lavagem de dinheiro, e quem financia isso, como já disse, é o usuário, essa é a realidade. Como diz o próprio capitão Nascimento no filme, "quem ajuda traficante a se armar é cumplice deles".

Algo que gosto de salientar é que o viciado que quer se libertar desse mal merece todo apoio e estrutura, seja da família e da sociedade como um todo. Existem muitas pessoas que querem abandonar o vício e não conseguem, estão escravizadas. Merecem todo tipo de apoio e ajuda pra reconstruir a vida.

As drogas estão ligadas a todo tipos de males que se pode imaginar como já disse, atrai o traficante, o bandido, aumenta a criminalidade, os furtos, os assaltos, a violência, gerando mortes e muita tristeza. O filme deixa isso bem claro.

A esquerda intelectual, organizada em bando,  com seu discurso humanista que santifica o crime e o transforma numa espécie de rebeldia primitiva,   não pode fazer  nada. Pouco importava o que diz ou escreve, o filme foi e é um sucesso.

                                                                                                                    
Basta ver como as frases de efeito que cairam no gosto popular.

- Pede pra sair!
- Bota na conta do Papa”
- O senhor é um fanfarrão, xerife
- Você não é caveira, você é moleque.
- Cadê o Baiano?  

“Missão dada parceiro, é missão cumprida” 

Isso sem falar no roteiro, nos atores, o diretor, a trilha sonora, tudo foi feito pra retratar fielmente a realidade em nosso país.


Mas como disse , intelectuais de esquerda têm uma dificuldade grande para formular idéias razoáveis na área de segurança pública.
Para a maior parte da militância de esquerda, segurança é sinônimo de "aparelho repressor do Estado" (capitalista, naturalmente)! Pensam que ainda estão na ditadura, esquecem que ela já acabou há mais de duas décadas, ou seja vivem em outra realidade.
A esquerda certamente se irrita com a forma com que estes estudantes maconheiros e cheiradores são apresentados no filme. Mas o que se nele apresenta afinal é que não é simplismo algum dizer que o sujeito que cheira cocaína e fuma maconha está, em última análise, financiando um esquema criminoso que resulta nas mortes e verdadeiras carnificinas financiadas por quem compra as drogas.
A parte da esquerda que concorda com a proibição dos tóxicos, porém, também reclama e se apega na questão dos "direitos humanos" – exige da polícia tratamento, digamos, mais civilizado com o tráfico e também alguma tolerância com os consumidores, em suma, as vítimas do tráfico que se danem, coitadinho dos traficantes...

Tropa de elite é o melhor filme já feito no Brasil, um dos poucos filmes que não colocam bandido como coitadinho ou como o bonzinho da história, o filme vai além de mostrar os podres da polícia, o filme atira contra os governantes, ataca a falsidade do movimento estudantil atual e das ongs, até as equivocadas passeatas pela paz não foram poupadas...
  
O filme cutuca e soa em cheio como um soco no estômago daqueles que são responsáveis pelos problemas sociais de até então enfrentados pelo Brasil, com a disputa entre o tráfico e a milícia, os direitos humanos dos criminosos e a sociedade, a imprensa através da repórter e o apresentador sensacionalista, a corrupção dos governantes, dos policiais, o tráfico de drogas, os descasos da polícia, e a política em si como troca de favores e encobrindo cada vez mais os desmandos e descasos das autoridades, que desfilam em seus iates, carrões, tudo à custa do dinheiro dos contribuintes!
Como disse ninguém foi  poupado nos filmes: autoridades, polícia, ongs, consumidores de drogas, bandidos, mídia, políticos, e por fim o sistema…     
                                              

Num país em que o que menos se faz é assumir, ou atribuir, responsabilidades individuais; em que o comportamento de autoridades é freqüentemente marcado ou pela conivência com o malfeito ou pela prevaricação, Capitão Nascimento se transformou num herói popular: incorruptível, implacável, eficiente.
Estivesse ele na USP e não haveria a baderna provocada por estes indignados sem causa. 
Em tempos de paz, quem sabe o Batalhão de Operações Policiais Especiais e o capitão Nascimento seriam simplesmente desnecessários, mas não é bem essa a realidade de nossos dias.

O fogo é o sujeito que nasce com oportunidade e acaba entrando nessa vida...

                    

"Tem muito intelectualzinho de esquerda que ganha a vida defendendo esses vagabundos"

"Mais e mais eu vejo o filme tropa de elite (1 e 2) no nosso cotidiano... "

 

Dedico esta postagem a turma do BOPE da PMS , vcs são uns Fanfarrões!